Em 1988, o filme “The Accused” retratou um estupro coletivo horripilante e o processo legal resultante. Enquanto o foco da trama se tornou a culpa contributiva dos espectadores aplaudindo, uma linha lateral proeminente era ou não a vítima estava pedindo por isso, já que ela estava usando uma saia curta, dançando e bebendo. Obviamente, a resposta correta é não, ela não era. Ninguém pede para ser estuprada. Como sociedade, na maior parte do tempo, ficamos claros que o estupro é um ato de violência. Essa consciência é essencial para a cura emocional da vítima. Ela deve se ver como não responsável pelo ato e, conseqüentemente, não como uma prostituta, nem como uma vagabunda, nem ruim e nem suja. Essa compreensão da realidade da situação ajuda-a a prosseguir com sua auto-estima intacta e sua auto-imagem precisa. COLUNA: Superando o abuso, uma verdadeira história inspiradoraAgora, “Spring Breakers” provocou conversas on-line semelhantes sobre se as meninas / mulheres “pedem” com a maneira como se vestem e se comportam. Eu não o vi (divulgação completa), mas duas ex-atrizes da Disney e seus amigos passam o filme inteiro de biquíni, cercados e frequentemente participando de drogas, sexo e violência desenfreada. A partir da conversa sobre este filme, parece que ainda existe um segmento da sociedade que vê uma mulher que se apresenta de certa maneira implorando a alguém para agredi-la brutalmente. Passar pelado por um grupo de homens é provavelmente um julgamento incrivelmente ruim, não vai ajudar sua reputação como uma “boa menina” e pode contribuir para uma situação muito desconfortável. Mas não é um convite para um ou mais desses caras te estuprarem. Se um deles fosse atropelá-lo com uma faca nessa circunstância, ficaria claro para qualquer um que estava errado. Não há diferença em termos de quem merece a culpa. Aqui está um exemplo da vida real, de um dos meus pacientes, do problema com a mentalidade de “pedir por ele”:

Menor MC - Dama de Vermelho (Pode 2024).